Mas o que mais chama a atenção em Quando me Apaixono é que após a morte de sua mãe adotiva,April(Hellen Hunt) é encontrada por sua mãe biológica uma apresentadora de tv conceituada vivida pela ótima atriz Bette Midller .
Hunt usou e abusou em sua direção dos diálogos engraçados entre as duas,detalhe esse que deixou o filme ainda mais gostoso de assistir . E claro que não posso deixar de citar Mathew Broderick e Collin Firth como o marido arrependido e o pai solteiro em busca de um grande amor respectivamente,estão ótimos de se assistir, o trio Hunt,Firth e Broderick levam o filme com suas interpretações a um patamar sem igual!
Sabe aquela vida sem nada de glamorização? Uma existência comum daquelas que você ou sua vizinha podem ter? Pois o filme é assim do começo ao fim: sem idealizações, sem milagres Hollywoodianos, sem aqueles finais que tendem a tornar tudo perfeito e, justamente por isso, inverossímil.
O filme é um recorte da vida de April, a protagonista, que está passando por uma daquelas fases em que tudo acontece ao mesmo tempo: o fim de seu casamento, a morte de sua mãe adotiva, o surgimento da mãe biológica que a abandonou e o desejo de ter filhos estando com 40 anos.
Apesar de parecer um drama sem fim, a estória conta com momentos de leveza proporcionados por cenas cômicas e uma dose de romance - como na vida, em que nada é tão negro 24 hors por dia. E isso faz com que haja um maior envolvimento e identificação por parte de quem está assistindo.
Acompanhar a estória de April me fez pensar no quanto idealizamos a vida, o futuro. E como, através de caminhos diferentes dos que pensávamos percorrer, podemos nos permitir ser felizes com os presentes que a vida nos dá. Ao invés do foco estar nas perdas, deve estar nos ganhos esse tipo de postura é que pode nos levar a dar-nos conta dos momentos felizes da nossa trajetória.
Trailer do filme:
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