quinta-feira, 26 de julho de 2012

A PELE QUE HABITO

Confesso que nunca fui fã dos filmes de Pedro Almodovar,mas devido ao grande apelo visual da campanha de divulgação me fizeram crescer os olhos perante a essa grande(bizarra)mas grande obra prima do cinema. O que mais chama a atenção é como os fatos são mostrados do final para o começo,nos fazendo entrar mais na vida dos personagens. Antônio Banderas está de volta interpretando mais uma figura excêntrica que saiu das mente alucinada de Almodovar,desta vez ele é um renomado cirurgião plástico,que vive amargurado depois do suicídio de sua única filha,e da perda trágica de sua esposa em um desastre de trânsito. O filme tem inicio com uma jovem presa na mansão onde o personagem de Banderas vive,ficamos curiosos por saber porque cargas d'água ele a mantém em cárcere privado,mas eles mantém uma relação estranha! Ele há fica vendo por um telão no quarto ao lado enquanto ela fica se exercitando mas se da pra notar quer ela sabe que atrás daquele espelho existe alguém a espiando,a admirando,a cobiçando!
Mas o ponto crucial da trama se da quando começamos a entender quem realmente é aquela jovem presa naquele qúarto,ela realmente é um jovem rapaz que meses antes havia tentado estuprar a filha do medico cirurgião plástico meses antes. Depois de ter quase presenciado a cena do estupro e visto quem era o autor ele resolve perseguir,seqüestrar e manté-lo preso até que a segunda parte de seu plano possa ser concretizada,fazer uma vaginoplastia isso mesmo trocar o órgão genital do rapaz deixando no lugar uma vagina. Logo depois ele foi esculpindo o rapaz com varías cirurgias plásticas até transforma-lo numa bela mulher,o filme tem cenas chocantes e até aquelas que beiram ao ridículo,mas nada que faça de A Pele que Habito um filme ruim,mas sim um filme que desce quadrado pra muitos conservadores.

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